TCO e LCC: o que essas siglas dizem sobre a eficiência do seu compressor?
O custo de um compressor vai muito além do valor investido na compra do equipamento. A lógica é a mesma da aquisição de um automóvel: nem sempre o carro mais barato da concessionária é o mais econômico. Um veículo semi-novo, por exemplo, custa menos que um carro zero, mas provavelmente exigirá mais gastos com manutenção. Da mesma forma, pode ser mais vantajoso investir em um modelo mais caro, mas que consome menos combustível do que o modelo mais em conta.
Os valores que são desembolsados na aquisição, instalação e ao longo da vida útil de um produto compõem o cálculo do Custo Total de Propriedade ou TCO (Total Cost of Ownership). Também conhecido como LCC (Life Cycle Cost), é uma forma eficaz de dimensionar custos e embasar decisões de investimento.
Voltando ao universo dos compressores de ar, temos o seguinte padrão TCO:
A compra e a instalação do compressor são investimentos fixos, feitos apenas uma vez (one time cost).
Os custos com manutenção são variáveis e periódicos. Se referem à troca de peças, revisões e a mão de obra utilizada na prestação desses serviços.
O consumo com energia, por sua vez, é permanente, afinal o compressor depende da eletricidade para funcionar. Por isso tem mais peso no Custo Total de Propriedade, chegando, em média, a 80% do total.
Dê preferência a um compressor mais eficiente
O ideal, portanto, é optar por um compressor de ar que atenda a sua demanda consumindo menos energia. O investimento inicial vai ser mais alto? Provavelmente sim, mas lembre-se que ele é feito uma única vez, enquanto o custo com energia elétrica é diário e acompanha todo o ciclo de vida do compressor.
Mesmo pagando mais na aquisição do equipamento, a diferença de preço logo é compensada pela economia de energia.
É importante calcular o TCO/LCC do compressor que você pretende adquirir para ter certeza de que estará fazendo a escolha mais eficiente.