Resíduos da produção de gelatina: como reduzir custos do tratamento?

A gelatina é um subproduto residual da proteína animal, resultado da separação e do tratamento do colágeno de origem suína e bovina. A água utilizada no processo de extração entra limpa e sai acrescida de resíduos orgânicos, de modo que a produção de gelatina gera efluentes com alto poder de contaminação e degradação do meio ambiente.

O tratamento desses efluentes, portanto, é indispensável e obrigatório por lei. Mas o gerenciamento dos resíduos acaba sendo estratégico para o negócio também por outros motivos:

1. É uma tarefa produtiva que não oferece nenhum retorno financeiro. Portanto, exige foco em estratégias de redução de custos.

2. A eventual parada de uma Estação de Tratamento de Efluentes compromete todo o fluxo industrial: se o escoamento da água residual for comprometido, o processo de produção de gelatina ou colágeno também para. Logo, a confiabilidade do sistema também deve ser priorizada.

Como reduzir custos e garantir a confiabilidade no tratamento de resíduos provenientes da produção de gelatina?

A energia elétrica é um dos principais custos operacionais de uma ETE. E os sopradores utilizados no processo de aeração representam 70% desse total. Com a escolha correta desses equipamentos, é possível reduzir o consumo de energia em até 45%.

Sopradores de lóbulo são frequentemente usados no tratamento de resíduos da produção de gelatina. Tecnologias mais modernas, no entanto, como os sopradores de parafuso com inversor de frequência, podem ser até 45% mais eficientes em termos energéticos, entre outras vantagens.

Os modelos ZS4 e ZS5 da Atlas Copco, por exemplo, são os mais avançados do mercado nesse sentido. Eles viabilizam sempre os níveis de vazão de ar ideais, evitando:

• desperdício de energia;

• morte das bactérias por falta de oxigenação;

• pausas no tratamento (que também levam a paradas de produção);

• e aumento nos custos de descarte devido ao lodo acumulado.

Já o soprador trilobular, quando está funcionando a plena carga, nem sempre alcança o equilíbrio de vazão necessário e aumenta significativamente o risco dessas ocorrências.

Aplicações: 

• indústrias farmacêuticas (cápsulas gelatinosas);

• tratamentos da biomedicina (peles artificiais);

• indústria alimentícia (doces, embutidos, queijos artificiais, etc.).