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Ferramentas pneumáticas x perda auditiva induzida por ruído

Saiba como minimizar a intensidade das ondas sonoras emitidas por equipamentos pneumáticos para proteger a saúde auditiva do operador

Perda auditiva induzida por ruído - Atlas Copco

A perda auditiva induzida por ruído é uma realidade de muitos trabalhadores da indústria. Para evitarem esse tipo de problema, as empresas devem realizar medições sistemáticas de níveis sonoros no ambiente de trabalho, bem como empreender ações que ajudem a minimizar os excessos identificados.No caso das ferramentas pneumáticas, existem três principais fontes de ruído associadas. Vamos conhecê-las para aprender a reduzir seus impactos sobre a saúde auditiva.

1. RUÍDO DO PROCESSO

Trata-se do ruído causado pelo contato entre a máquina e a peça de trabalho. Como minimizar?

  • Em operações de retificação, rebitagem e rebarbamento: infelizmente, nesses casos é muito difícil reduzir os níveis de ruído do processo. A melhor solução, muitas vezes, é isolar os processos do resto da fábrica e garantir que os operadores dessa área usem proteção auricular.
  • Em aplicações de dimensionamento: uma solução possível é fixar o cinzel ao pistão alternativo. Assim, a onda de choque que seria causada quando um pistão atinge o cinzel não estará presente e, portanto, os níveis de ruído serão bastante reduzidos.

Ruído do processo - Atlas Copco

  • Operações com chaves de impacto: uma solução para o problema do ruído foi encontrada nas ferramentas hidropulsativas. O mecanismo de impacto mecânico foi substituído por uma unidade de impulso hidráulico, que gera um pulso de torque mais suave, sem o contato de metal contra metal, e causa níveis de ruído de processo muito mais baixos.

2. RUÍDO DO FLUXO DE AR

Existem dois tipos de ruído no fluxo de ar para ferramentas pneumáticas:

  • Fluxo de ar pulsante: causado quando uma palheta passa por uma porta de exaustão e o volume de ar retido se expande no escape.
  • Ruído aerodinâmico: gerado quando o ar em alta velocidade atravessa um orifício.

Como minimizar?

Um método simples, mas muito eficaz, é canalizar o ar de exaustão para fora do ambiente de trabalho. Além disso, um silenciador pode ser colocado no tubo de escape para restringir o fluxo, causando uma contrapressão no tubo que suaviza o fluxo de ar pulsante.

 

As ferramentas que operam em uma ampla faixa de fluxos de ar apresentam um problema específico de ruído. Para superá-lo, o ideal é utilizar um silenciador de dois estágios, que incorpora uma “válvula ativa”, projetada para garantir que a pressão no tubo de escape seja mantida quase constante, independentemente do fluxo de ar.

 

À medida que a vazão aumenta, a válvula se abre, aumentando assim a área de fluxo. Quando a taxa de fluxo diminui, o mesmo ocorre com a área de fluxo. Isso significa que os pulsos de pressão serão suavizados e os baixos níveis de ruído serão mantidos em qualquer condição.

3. RUÍDO INDUZIDO PELA VIBRAÇÃO

Ocorre quando o fluxo de ar pulsante cria uma vibração na caixa da ferramenta. O movimento da caixa atua como um alto-falante e cria energia sonora. Como minimizar?

Ferramentas mais modernas contam com um amortecimento eficaz do ruído gerado pelo ar de exaustão e estão se tornando cada vez mais leves, o que ajuda a minimizar o problema.

 

É vital, no entanto, proteger a caixa das vibrações no motor da palheta e observar a rigidez da caixa para evitar ressonâncias indesejáveis. Um segundo método é usar materiais como plásticos reforçados com nylon, que não são ressonantes.

Como medida preventiva, escolha sempre ferramentas que tenham baixa emissão de ruído. Para conhecer as soluções da Atlas Copco, fale com nossos especialistas!

Vinicius Duarte
Especialista de Produto

Montagem Industrial Ergonomia e segurança Equipamentos de estação de trabalho