As vantagens de uma ligação remota ao compressor
14 Novembro, 2022
Ao utilizar uma ligação remota do compressor, pode sempre ficar de olho no seu sistema de ar comprimido para aumentar a sua fiabilidade e eficiência.
Qual será o aspeto da fábrica inteligente do futuro? A resposta correta a essa pergunta pode dar-lhe uma vantagem decisiva face à concorrência. Permite-lhe antecipar aquilo de que vai precisar, para ter sucesso amanhã e saber como tirar partido das tecnologias de hoje.
As pessoas que melhor lhe podem informar sobre a fábrica inteligente do futuro são as que a estão a moldar. Tal como os especialistas da Atlas Copco, que tem estado na vanguarda das tecnologias de ar comprimido e da inovação em soluções de produtividade há décadas.
Foi por isso que falámos com vários dos seus gestores de produtos sobre o que o futuro lhes reserva. Eles explicaram que tecnologias inteligentes estão disponíveis e como podemos tirar partido destas.
Se a resposta à pergunta inicial pudesse ser resumida numa única palavra, seria "eficiente".
Quer se trate da utilização do tempo, energia, materiais ou processos, a fábrica inteligente do futuro será muito mais eficiente.
Uma grande parte da eficiência provirá da automação. Todos os tipos de máquinas de diferentes fabricantes serão capazes de "comunicar" entre si. E, com recurso ao controlo central e à inteligência artificial, saberão o que fazer com base nessa informação.
Para ilustrar este ponto, Ilmir Gareev descreve como poderia ser a fábrica inteligente de bolachas do futuro. E quem melhor do que ele para o fazer. Enquanto gestor global de produtos da Atlas Copco para a IoT (Internet das coisas), lida diariamente com estes problemas.
Trata-se de criar um ambiente mais inteligente onde o operador da fábrica pode fazer o seu trabalho, sendo, neste caso, fazer bolachas, porque o seu sabor é o que importa. O ar comprimido é apenas um meio para alcançar um objetivo, sem que o operador da fábrica se tenha de preocupar com o mesmo.
A empresa apenas se concentraria no sabor das bolachas. O resto da produção é gerida pela fábrica inteligente.
Eventualmente, as bolachas seriam feitas por encomenda. Cada equipamento saberia o que fazer quando a respetiva encomenda fosse recebida. O sistema de ar comprimido estaria ciente de qualquer aumento ou diminuição na procura. E nenhum ser humano estaria envolvido em todo o processo, até que o consumidor abrir a embalagem e comer as bolachas.
Este exemplo ilustra a importância de um controlo avançado de todo o sistema em vez de equipamentos individuais.
O sistema de ar comprimido do futuro terá sensores sem fios ligados a um controlador central. O controlador reconhece as exigências de produção e gere, adapta e ajusta o desempenho do sistema de ar comprimido para alcançar a máxima eficiência.
Para que seja "inteligente", uma fábrica requer muitíssimos dados. No caso de um compressor, essa informação inclui a necessidade de ar, as condições do local de trabalho, a qualidade do ar exigida, se o sistema de ar comprimido tem fugas, entre outras. É neste sentido que os sensores oferecem uma solução para recolher este fluxo contínuo de informações valiosas.
Em seguida, um sistema inteligente utiliza estes dados para otimizar o desempenho de todo o equipamento. E isso significa aumentar a eficiência e a fiabilidade.
"O conhecimento é poder… literalmente", explica Gareev. Acrescenta que estas informações adicionais podem ajudar o compressor a consumir drasticamente menos energia. Vejamos a deteção de fugas, por exemplo. Um sistema de ar comprimido normal perde 20% da sua pressão devido a fugas. Se o sistema conseguir detetá-las, e no futuro repará-las de forma autónoma, é possível poupar muita energia e dinheiro.
Isto é especialmente importante para compressores. Cerca de 10% de toda a energia consumida no mundo é utilizada no processo de compressão de ar.
Se cada compressor funcionasse com a sua máxima eficiência, a necessidade de energia e a pegada de carbono do mundo poderiam ser fortemente reduzidas.
De onde vêm estes dados? Se estiver a utilizar um compressor da Atlas Copco com SMARTLINK, as informações são processadas automaticamente.
Cada equipamento ligado envia mais de mil pontos de dados para a Atlas Copco a cada hora. Considerando que existe um quarto de milhão de máquinas com esta tecnologia, isso significa que são gerados milhões de bits de informação todos os dias. Cada um ajuda a melhorar o desempenho da sala do compressor do futuro.
O SMARTLINK envia um alerta aos seus utilizadores se existir um problema com o compressor. O mesmo sugere métodos de reparação para que o operador possa tomar medidas imediatas. Mas se for um problema mais grave, a Atlas Copco está pronta para ajudar.
Temos uma equipa a trabalhar 24 horas por dia que analisa os dados e descobre o que é preciso fazer. Temos de enviar alguém? Em alguns casos, um técnico já se encontra a caminho antes sequer de o cliente saber que existe um problema.
Esta é uma das vantagens de uma fábrica inteligente e com conetividade.
"Muitas vezes sabemos melhor o que os nossos clientes precisam do que eles", afirma Gareev.
Por exemplo, na fábrica inteligente do futuro, o sistema de ar comprimido detetaria um filtro avariado. Em vez de alertar o operador, o sistema encomendaria a peça de substituição de forma autónoma.
"Uma coisa que pode tornar uma sala do compressor inteligente é a capacidade de receber assistência mesmo antes de ocorrer um problema, ou de o mesmo piorar", afirma Severin. "A pré-intervenção pode tornar-se um conceito fundamental."
Muitas destas tecnologias já existem nos produtos da Atlas Copco, pelo menos até um certo nível. No entanto, só porque estão disponíveis não significa que os clientes estejam a aproveitá-las.
Por exemplo, os clientes tiram proveito da capacidade de monitorizar remotamente os seus compressores, tal como gostam de receber alertas se houver um problema. Apesar de serem tecnologias verdadeiramente úteis, não é aqui que recai a verdadeira vantagem de um compressor com conetividade.
A maioria das perguntas que recebemos são sobre a monitorização. Torna-se, assim, importante elucidar as pessoas para mostrar que o verdadeiro valor reside na otimização de toda a produção.
Isto requer o equipamento certo, bem como a informação e o conhecimento necessários para garantir um funcionamento ideal.
"O GA VSDS é uma máquina impressionante", afirma Jan Vansweevelt. É o gestor de produtos envolvido na conceção da nova geração de compressores GA VSDS, considerados os mais eficientes do mundo. Na verdade, estes aplicam mais estas tecnologias do que qualquer outro compressor no mercado.
"Mas se a instalação não for realizada corretamente, muita energia será desperdiçada", acrescenta Vansweevelt.
Todos os gestores de produtos afirmam que agora é o momento de se "tornar inteligente". Face aos duplos desafios relativamente às alterações climáticas e aos crescentes problemas de fornecimento de energia, nunca houve melhor altura para investir em produtos mais ecológicos e inteligentes.
"Existe um enorme impulso para a tecnologia que envolve a redução de energia", afirma Vansweevelt. "Os preços elevados de energia servem de incentivo para as empresas serem mais proativas, sendo a conetividade uma mais-valia."
O seu colega Charles Legrand vai mais além.
O crescimento no futuro terá de ser sustentável e isso forçará os clientes a seguir na direção de uma fábrica inteligente. As empresas que se comprometam a utilizar estas tecnologias no início terão uma grande vantagem no futuro.
É mais um incentivo para que a Atlas Copco continue a inovar. Isto foi algo acordado entre todos os gestores de produtos, e os mesmos estão orgulhosos do seu trabalho.
"A inovação é a chave para o progresso. Isso é algo que nos move a todos na Atlas Copco", diz Legrand.
Gareev nota que a sustentabilidade, um dos valores fundamentais da Atlas Copco, é algo que tem sempre em mente.
"Quando criamos ou concebemos algo, prevejo o que acontecerá nos próximos 10-20 anos", afirma. "Temos de estar cientes dos limites futuros e pensar de uma forma mais ampla, como: o que poderá ajudar os nossos clientes daqui a 10-15 anos?"
Enquanto líder de mercado e inovação, cabe à Atlas Copco encontrar soluções que tornem a compressão de ar mais sustentável.
"Se não inovarmos, ninguém o fará", afirma Van Gaal. "Isso é uma grande responsabilidade".
Então, como será a fábrica inteligente do futuro? Todos os gestores de produtos concordam que será automatizada, ligada, mais inteligente e sustentável.
De certo modo, terá um aspeto muito semelhante ao das fábricas atuais. Por exemplo, o GA VSDS ou SMARTLINK pareceriam ser milagrosos há alguns anos.
No entanto, apesar de o GA VSDS já ser capaz de "comunicar" com outras máquinas ou reagir ao ambiente, há um longo caminho a percorrer.
"O Santo Graal é alcançar a automação total na medida do possível, como ajustar totalmente o compressor ao ambiente em que se encontra", revela Vansweevelt. "À primeira vista pode parecer simples, mas existem vários fatores a ter em conta, pelo que vai demorar muito tempo a alcançar esse nível."
Seja qual for o tempo que isso levará, a Atlas Copco irá liderar o caminho. Estão a ser desenvolvidas mais inovações que irão ajudar a tornar as fábricas mais inteligentes e a sua produção mais sustentável.
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